quinta-feira, 28 de maio de 2009

Análise: Fallout 3 (2008)


Eu sempre fui fã de coisas com temas pós-apocalípticos. Seja filmes, jogos, livros... enfim, qualquer coisa em que o mundo se fode no final ou já começa fudido.

Não precisa ter uma história parecida. Seja "Mad Max" ou "12 Monkeys", só tive realmente vontade pela temática pós-apocalíptica. No final me dei bem, pois além de tudo são ótimos filmes.

E "Mad Max 2" é melhor que os outros 2 da trilogia.

MAD MAX 2 OWNA!

NÃO DISCUTA COMIGO!!

...

No fim das contas (pra não usar "enfim" de novo) foi essa minha paixão por ver o planeta se fudendo que me fez jogar Fallout 3.

O terceiro game da série (sem contar os spin offs Tactics e... tem mais outro que eu esqueci? Bem, não importa. Seria uma porcaria do mesmo jeito) foi feito pela Bethesda Studios. Digamos que isso criou um "mimimi" dos fãs das versões anteriores. Os motivos, além da mudança da empresa que antes era da Interplay, era a mudança de estilo. Fallout passou de um RPG de turnos para um FPS.

OK, eu entendo as reclamações e sou um dos caras mais chatos em relação a isso (não é necessário leitura incessante no meu blog para descobrir que sou fã de jogos velhos e normalmente detesto mudanças), mas COME ON! Vamos dar uma chance aos caras. É a primeira vez e o marketing foi bom! Errar seria a total destruição da reputação da empresa. Eles simplesmente não poderiam se dar ao luxo...

...ou poderiam?

O que foi? Fiz algo errado?

Bom, comento sobre isso ao longo do post. Vamos a um pequeno resumo da excelente história de Fallout:

O inicio de tudo é 2051. O mundo se parece muito com o tecnológico imaginado do que seria 2000 em 1950. Essas coisas de carros voadores, cremes de barbear que não precisam de barbeador, roupas parecidas com "Os Jetsons", robôs que satisfazem qualquer necessidade humana (sim, inclui aquilo) e etc.

Se é uma sátira eu não sei, mas dificilmente eu imaginaria algo melhor.

A grande diferença é que o mundo não é tão mágico assim quanto imaginado. Falta petróleo (aparentemente recursos como alcool extraído da cana e biodiesel foram completamente descartados. Bem, considerando que o primeiro jogo é de 1997, posso extrair o biodiesel, mas eu me refiro a combustíveis naturais em geral) e, é claro, como o ser humano é uma espécie que proclama a paz independente de momentos, com certeza que facilmente chegaram numa solução.

Sim, eu fui irônico no fim do parágrafo acima.

Aí vem tudo aquilo que você ouve falar que acontece em pré-guerras: nações se fudendo, alguns tendo recursos em excesso e outros nada e os que tem em excesso não gostam de compartilhar (ok, eu também não gosto de dividir o halls) e bla bla bla. Acontecem coisas como o fim da ONU, países grandes como China perderem toda a reserva de energia e terem que invadir o alasca (na época um dos poucos lugares com reservas) porque os states não aceitaram compartilhar e etc.

Invasão aqui e acolá e no meio desse processo, experimentos radioativos com animais e construção de Vaults.

Good boy, Dogmeat (sim, Dogmeat tá nesse jogo ou ao menos o tataraneto dele)!

Um Vault é como se fosse uma residência subterrânea segura que protegeria de todos os efeitos da guerra nuclear (que não precisava ser inteligente para saber que aconteceria uma hora ou outra). Isso na teoria. Na prática funcionavam como lugares de experimentos. Em tais experimentos consistia achar a frequência ideal para hipnotização de humanos para se tornarem soldados fiéis, gases para testar comportamento em pessoas (provavelmente com o mesmo objetivo), vaults isolados completamente para testar como humanos viveriam em total isolamento, vaults com 1000 mulheres e apenas 1 homem (queria eu ser o sortudo) e outras coisas mais.

Darei uma de Super Spoiler e contarei o resultado dos Vaults: quase 100% de total falha.

Well, em 23 de outubro de 2077 finalmente vem a grande guerra (nomeada apenas assim). A duração dela foi brochante: apenas 2 horas, mas foi o suficiente para fuder boa parte do mundo inteiro.

Não se sabe quem atirou a primeira "pedra" e nem todos os lugares do mundo atingidos, mas foi o suficiente para que o planeta ficasse ferrado em boa parte.

Como a guerra foi totalmente nuclear isso criou cenários totalmente devastados. Imagine a bomba de Hiroshima... agora imagine uma bomba pelo menos 100x mais potente. Foram bombas desse tipo que caíram em DIVERSOS lugares do planeta.

Não demorou muito para que o efeito nuclear atingisse animais e humanos. Já começa com o chamado "inverno nuclear" pela fumaça que é deixada pelas bombas. Não tem idéia do tamanho efetivo de um inverno nuclear? Saiba que foi isso que realmente matou os dinossauros (meteoros não explodiriam o planeta inteiro, né?).

Como o despejo nuclear foi muito intenso, levou em média uns 3 anos para que espécies realmente assustadoras fossem criadas. Abelhas gigantes, ratos misturados com toupeiras, ursos com garras imensas e velocidades de leopardos e etc. Afetou também os humanos, criando super mutantes (humanos REALMENTE modificados) e Ghouls (humanos modificados que no fim das contas ficavam parecendo zumbis devido ao "derretimento" da pele).

Acontecem várias coisas entre 2080 em diante, mas considero mais "fan database", ou seja: quer saber? Jogue os jogos antigos e procure sobre o Fallout Bible.

No final de 2161 tem início o Fallout 1, em meados de 2241 tem início o Fallout 2 e finalmente em setembro de 2277 tem início o Fallout 3.

Pois é, isso foi um pequeno resumo. Boa sorte lendo o Fallout Bible inteiro (que nem inclui o Fallout 3).

Decisões e decisões. Não sou bom em decisões dificieis

É ou não é uma história no mínimo ATERRORIZANTE??? MWAHAHAHAHAHA!

HAHAHA!

HAHA!

Ha...

...

ENFIM, onde estávamos mesmo...? Ah! Quanto ao jogo...

Eu comentei acima que a Bethesda foi apedrejada pelos old fans antes mesmo de lançar o jogo. Há motivos, afinal como afinal uma mudança de um RPG de turnos pode se tornar um FPS sem grandes distorções?

Mas devo dizer que felizmente a Bethesda acertou.

Ela já começou acertando mudando o local de Los Angeles para Washington. Não que LA seja ruim, mas quer mudar tudo sem prejudicar o conceito dos fãs? Não se apegue a velhas histórias.

Você é um habitante do Vault 101. Aprende desde pequeno que todos nasceram no Vault e morreriam no Vault. Os bastardos te enrolam bonitinho.

Tudo está indo felizmente bem e alegre como uma sociedade atual, até que você descobre que seu pai sai do Vault.

O velho fode tudo e o overseer (digamos que é o "presidente" do vault) quer te fuder na mesma intensidade. Sexualmente ou não.

É claro que você que não é masoquista e nem gay (é? Bem, não importa. No jogo não é) e resolve fugir. Daí começa a real aventura e não a vida normal para pussies.

WHAT THA FUCK? AAAHHHHHH!! *BANG BANG*

Velhas coisas foram preservadas: história sobre moradores de vaults, outsiders, mutantes, cenários desoladores, músicas combinativas, sistema V.A.T.S. (Vault-Tec Assisted Targeting System - era um sistema utilizado nos fallouts antigos para definir que parte do corpo ia acertar e cada parte tinha sua porcentagem e seu dano. Bem útil contra alguns inimigos com pontos fracos) e, não poderia faltar, a grande história.

Claro, a história do Fallout 1 é de cair em depressão (acredite, isso é um elogio), a do 2 é fantástica incluindo até mesmo pedofilia (não em aberto. Você podia convencer crianças com papos metafóricos como "Vamos brincar de casinha?") e sexo em geral. Tinha até mesmo uma classificação para quando você ainda era virgem no jogo.

No 3 essa história é nitidamente inferior, porém é muito, muito, muito, mas MUITO melhor que a da maioria dos jogos de hoje em dia. A forma que é contada e a liberdade que você pode seguí-la são simplesmente impressionantes.

Assim como nos Fallouts antigos, você pode definir que tipo de pessoa quer ser. Isso inclui ser tão bom que não aceita recompensas e dá água purificada a mendigos (é quase o mesmo que hoje dar um galão de petroleo a cada mendigo que achar), pode ser tão mau que escraviza pessoas inocentes em troca de o mínimo de dinheiro ou pode ser uma pessoa comum que pensa mais nela que nos outros, ajudando quando não tem prejuízos no fim das contas.

Os gráficos não chegam a ser impressionantes, mas usam um sistema de reflexo que deixam eles bem mais bonitos. A liberdade de andar praticamente por boa parte de Capital Wasteland (como Washington foi nomeada após sua explosão) e de entrar em vários locais abandonados é incrível. A cada local que você entrar, você será recompensado. Isso inclui armas únicas, itens bons em quantidade e/ou grandes inimigos para ganhar experiência.

O sistema V.A.T.S.. É péssimo em FPS? Ele é a solução!

A jogabilidade não deve nada para um FPS. O sistema V.A.T.S. deixa ela ainda mais fácil e melhor. Você tem disponível como arma praticamente qualquer coisa que dê para usar: desde canos até lançadores de mini misseis nucleares e armas lasers aliens. A diversidade de inimigos é simplesmente incrível: você enfrenta de baratas gigantes até humanos que foram modificados pela radiação de uma forma tão intensa que ficaram do tamanho de Golias (o da bíblia, não o comediante morto. Que Deus o tenha).

Se você gostar do jogo (o que duvido muito que não aconteça), o fator replay é bem longo em relação a um jogo single. Você tem vontade de explorar tudo que é lugar, conquistar tudo que é arma, matar tudo que é tipo de inimigo, se intrometer em quantas histórias quiser. Arrumar brigas com grandes gangues e até mesmo matar vacas com bazucas (aquele cara do Yes, man! não estava sozinho). Como eu disse há pouco: vida normal é para pussies.

Infelizmente o jogo não tem apenas vantagens.

A engine gráfica é fantástica e você não precisa de muita potência para rodar Fallout 3 no seu PC, porém ela traz um mesmo problema visto em The Elder Scrolls IV: Oblivion (a mesma engine): bugs excessivos.

Alguns são apenas engraçados, como humanos que perdem os musculos quando morrem, escorpiões gigantes voadores e pinball de partes de corpo dos inimigos, mas alguns podem se tornar de irritantes a frustradores. Nesse meio estão os bugs que impedem missões de serem completadas se você não seguir a risca e bugs que te prendem na parede, obrigando-o a carregar os últimos saves com a maior dor no coração.

Alguns pontos podem ser repetitivos, como os metrôs. Todos tem praticamente o mesmo objetivo e tipo de inimigos. Diferenças entre uma e outra coisa aqui e ali.

Os jogadores dos velhos fallouts podem sentir uma incrível falta de liberdade. Para quem começar o jogo do terceiro (eu não vejo nenhuma razão para se começar pelo terceiro, mas convenhamos que sem dúvida o Fallout 3 foi de onde muitos apreciadores começaram) a liberdade é fantástica, mas para quem jogou os antigos da série, isso chega a ser frustrante.

Se você seguir o bê-a-bá do jogo, este pode ser zerado em 5-6 horas. É MUITO pouco considerando um RPG (sim, é um FPS, mas traz características de RPG, como XP, HP, perks, levels...). Tente zerar Oblivion seguindo a risca as missões principais e você vai ver que eles poderiam fazer melhor, muito melhor.

Alone in the universe...

Felizmente os erros são ignoráveis e não tornam Fallout 3 ruim. Nem mesmo perto disso.

Fallout 3 não é um jogo para ser jogado e zerado apenas. É para ser apreciado e para você ficar pensativo depois de jogá-lo. É esse futuro que queremos? Lutar contra super mutantes é divertido, mas perder entes queridos por causa de baratas gigantes é divertido?

Ah... WHAT THE HELL! Matar baratas gigantes e deathclaws é AWESOME! FUCKIN' AWESOME! GIVE ME A GUN!

Em 2010 vem Fallout: New Vegas e em outubro desse ano sai Fallout 3 G.O.T.Y. Edition que conta com o jogo + as 5 expansões.

EU ORDENO QUE COMPREM!

Versão Xbox 360


Eu deveria ter muito o que falar dessa versão, afinal foi a que eu mais joguei. Foi onde fiz minhas 110 horas de jogo para conseguir todos os Achievements.

Aliás, Achievements são incríveis. Não valem merda nenhuma, mas você tem uma vontade incontrolável de conquistá-los.

Mas não é bem assim. A versão Xbox 360 não tem nada de especial em relação a versão PC. Na verdade não tem absolutamente PORRA NENHUMA de especial e sim desvantagens:

-Não tem console (console é divertido pra caraleo).
-Não tem direito a mods (além das expansões).
-Expansões não são free.

Eu disse "free"??

Bom, eu quis dizer que são mais baratas.

SIM, EU QUIS DIZER QUE SÃO MAIS BARATAS! PONTO FINAL! NÃO ME FORCE A DESTRUÍ-LO!

De qualquer forma, a vantagem da X360 é que vai rodar no seu X360!

Espere aí... isso não é bem uma vantagem... ah, whatever. Divirta-se com a sua versão lixo E VAI COMPRAR UM PC QUE PRESTE PRA RODAR ESSE JOGO COMO DEVE!

Eu ainda não fiz isso, mas sou hipócrita de insistir que você compre um PC que preste. Não sou demais?

E chega que já alonguei isso demais.

Versão PlayStation 3


OK, eu nunca joguei a versão do PS3. Já disse que não tenho o menor interesse por PS3 e não conheço ninguém que tenha um.

Mas pelo que eu saiba, além das desvantagens vistas no X360 ainda existem as desvantagens de lançamentos atrasados das expansões.

Se matem donos de PS3. MWAHAHAHAHAHAHA

HAHAHA!

HAHA!

Ha...

...hahaha! This's me laughing! You kill him, I kill her!

Hahaha, This's me before the ultra-slim-fast. You kill her, I kill him!

...

Preciso ver Family Guy com menor frequência.

-Espere, espere! Deve haver uma maneira melhor de resolver isso!
-Show de talentos?
-Show de talentos!


Avaliação técnica das categorias:

Avaliarei as categorias juntando PC com Xbox 360 para não alongar isso mais do que deve. A versão PS3 não está incluída, não posso avaliar o que eu não joguei.

Gráficos:
PC - Como dito acima: não são grande coisa, mas tem um bom reflexo que tornam eles bem mais bonitos. A capacidade de jogar dia e noite, a engine bem feita e a arte do céu deixam o jogo awesome.

Pelo menos as pessoas não tem mais Sindrome de Down como em Oblivion.
Xbox 360 - Não se diferem em absolutamente nada.
Avaliação PC e Xbox 360: 9,0

Artístico:
PC - Pós-apocalíptico e criativo, mas artístico? I don't think so.
Xbox 360 - No Fallout 3 de Xbox 360 o jogo parece com o quadro "O Grito"... of course not! É a mesma porra de jogo!
Avaliação PC e Xbox 360: NA (Não Aplicável).

Diversão:
PC - É bem divertido chutar a bunda de uns monstros e enganar pessoas. Matar pessoas inocentes e vê-las gritando é ainda melhor! Tirando a parte sádica, você se diverte com alguns diálogos e com a história em si.
Xbox 360 - A falta de console faz o jogo ter uma pequena queda de rendimento. Criar 100 deathclaws e mandar mini-nukes neles, travando seu PC de tanto bicho é muito engraçado! Ha ha ha!
Avaliação PC: 9,5
Avaliação Xbox 360: 9,0

Replay:
PC - Simplesmente incrível como um jogo single player pode ter tanta utilidade e ser possível de jogar por 100 horas ou mais. Só vi algo parecido em Monster Hunter.

As expansões já existentes e as que vem por aí ajudam ainda mais em repetir o jogo diversas vezes.
Xbox 360 - Não há nada de especial nesse ponto em relação a versão PC e nem nada inferior. OK, tem os achievements, mas eu já disse acima que eles são inúteis.
Avaliação PC e Xbox 360: 9,0

Jogabilidade:
PC - A combinação mouse + teclado + botões configuráveis é o suficiente para que pelo menos 80% dos pontos sejam conquistados. De resto o sistema V.A.T.S. ajuda ainda mais e a jogabilidade também não é lenta, nem muito rápida (e se estiver, a solução é simplesmente mudar a sensitividade) e você nunca terá problemas em falhas na jogabilidade, porque estas não existem.
Xbox 360 - Também configurável, mas mirar torna-se complicado porque o controle do X360, mesmo sendo o melhor da história para shooters, podem ter problemas em relação a mirar e tal. Isso implica em apelar para o V.A.T.S. mais vezes do que seria necessário. Uma mira semi-semi-automática (sim, eu repeti de propósito) ajudaria e muito, provavelmente igualando a avaliação.
Avaliação PC: 10
Avaliação Xbox 360: 9,0

Dificuldade:
PC - 5 diferentes para escolher e pode-se mudar no meio do jogo. Os inimigos não contam com tanta excelência em Inteligência Artificial, mas nem é tão necessário assim.
Xbox 360 - Prejudicada (aumentada) um pouco pela jogabilidade. Nada ATERRORIZANTE e FRUSTRANTE. De resto é equivalente a versão PC.
Avaliação PC: 9,0
Avaliação Xbox 360: 8,5

Diversidade:
PC - Mods, G.E.C.K. (Garden of Eden Creation Kit), console e muitos itens, locais, pessoas e inimigos para conhecer/destruir. 20 levels para evoluir (30 com a expansão Broken Steel), vários perks, várias missões, várias armas únicas, várias maneiras de concluir a história. Excepcional.
Xbox 360 - Não conta com mods, nem G.E.C.K. e nem console. Ainda assim conta com a imensa diversidade já existente no jogo. Poderia ser melhor, mas já está excelente.
Avaliação PC: 10
Avaliação Xbox 360: 9,0

Som:
PC - Músicas desoladoras, sons diversificados e combinativos. Repetição quase inexistente.
Xbox 360 - Sem diferenças.
Avaliação PC e Xbox 360: 9,5

Multiplayer:
PC - Inexistente.
Xbox 360 - Inexistente². Uma pena. Poderia ser bem melhor explorado nesse ponto.
Avaliação PC e Xbox 360: NA (Não Aplicável).

Geral:
PC - Fallout 3 prova que chegou pra ficar e já é um futuro clássico. Um daqueles jogos que merecem ser apreciados e não apenas engolidos.

História digna de oscar, personagens com personalidades fortes (diferentes do visto em "Oblivion") e diversidade digna de um jogo atual. Nada de linearidade e nada de limites.

Não entrará para história. Já entrou.
Xbox 360 - A prova que versões PC de jogos sempre terão o seu brilho. Continua incrível da mesma forma e fará parte entre "quais jogos bons eu posso jogar no meu velho Xbox 360?".

Avaliação Final (PC): 9,5 / 10 (Excelente)
Avaliação Final (Xbox 360): 9,0 / 10 (Muito Bom)



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FINISH!

O próximo jogo analisado será um de Xbox 360 (desculpem donos de outras plataformas, mas o X360 foi o principal motivo desse meu sumiço. Tenho que falar sobre tudo que joguei) o Velvet Assassin. Relativamente novo. Lançado no final de abril desse ano.

Uma das melhores capaz que já vi. Não apenas pela... han... agente (!) da capa, mas sim pelo... han... OK. É só pela agente mesmo.

Saiu também para PC, mas não tive a oportunidade de jogar tal versão, então será concentrado na avaliação do port de X360.

See you later, guys!

o/

terça-feira, 26 de maio de 2009

Análise: Unreal Tournament (1999-2000)


OK, 2 meses sem atualização. Desapareci sem simplesmente avisar.

O motivo? Fallout 3, Call of Duty 4 e 5 online, Worms Armageddon (eterno) online e alguns problemas individuais, mas que digamos que já foram resolvidos (ou em grande parte).

E MEU ANIVERSÁRIO FOI DIA 9 DESSE MÊS. PARABÉNS ATRASADO PRA MIM, EEEEEEE!

**Silêncio constrangedor (ou ensurdecedor, como costumam dizer)**

Mas eu disse que NÃO IREI ABANDONAR ISSO AQUI e quando eu disse está falado!

Divirta-se com mais um review:

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Ah, 2002. Época saudosista que eu vivia no escritório de papai jogando clássicos como Doom, Qua...

Wait a minute... eu já contei essa história fora de hora.

Então, sorry. Mas nenhuma história para esse post.

Em troca colocarei um gif que irá lhe entreter por alguns minutos:


Enfim, 2002 provavelmente ficará como recordação de contar para os meus netos que conheci o melhor jogo da história. Queria contar que conheci UM DOS melhores jogos da história, mas do jeito que o mercado de games anda, provavelmente será mesmo O MELHOR da história.

Unreal Tournament para quem não sabe, nasceu de uma idéia da Epic Games (eu gosto de falar da Atari, mas parece que a Atari, ou antiga Infogrames - sim, com 'r' mesmo. Comentei isso em post passado e depois de muitos estudos ainda não entendi o porquê do 'r' - só distribuiu mesmo o jogo. A Epic foi realmente épica - essa foi boa, não foi? [/ironic]) que planejava lançar um patch para o seu famoso "Unreal" (hoje chamado de Unreal 1).

Entre os objetivos do patch estavam:

-Melhorar o multiplayer, considerando velocidade de tiro e de movimento, lags, bugs em geral.
-Aumentar o número de mapas disponíveis.
-Aumentar o número de skins disponíveis.
-Aumentar qualquer coisa que estava em falta ou era ruim disponíveis.

Ah se em UT tivesse faca... tem hammer, mas não é tanto humiliation :/

No fim das contas o patch ficou pronto. Ele só tinha um pequeno problema: era grande demais. Era como você baixar um patch para Fallout 3 (que tem 5.3 GB de tamanho) que teria mais de 1.5 GB.

Devido não só ao tamanho absurdo em relação ao jogo que ficou (que é bom lembrar que tal patch foi feito em 99, logo, banda larga, apesar de existir, não passava de super velocidades de 128-256K e só os mais favorecidos economicamente tinham e isso em países de primeiro mundo) como também pela absurda mudança no jogo. Eles mudaram tanto, mas tanto que o jogo deixou de ser Unreal.

MEO DEOLS! ESTOU CONTROLANDO A REDEEMER! VEJAM COMO SOU FODHA!

A conversa a seguir é completamente não baseada em fatos reais e preenchida de um "abaianamento" (sou baiano, meu rei):

John - Rapaz. Completamos a porra do patch! Agora é só lançar.
Clyde - Tá louco, Jô? O patch deve ter uns 200 MB. Pedir pra um ser com 56K baixar 200 MB é o mesmo que pedir pra Linda chupar meu pau na frente de todo mundo.

PS: Provavelmente Linda é uma mulher que trabalha com John e Clyde, que é provavelmente LINDA e gostosa e que acha Clyde um indíviduo tão útil quanto por a camisinha depois do sexo.

John - Faz sentido, Cly.
Clyde - Cly minha pica! Pare de me chamar por esse apelido feio pra desgraça!
John (ignorando totalmente o piti de Clyde) - Isso será um fracasso. O patch está ótimo, mas ninguém vai baixar achando que exageramos no tamanho.
Clyde - Foi o que eu disse.
John - O que você sugere?
Clyde - Bom, você é o cabeça dessa porra. Você quem deveria dar idéia.
John - Dar uma porra. Quem dá algo aqui é você. Sim, eu deveria pensar em algo, mas não consegui.
Mike - Ei, nigrinhas, qual é a resenha?
Clyde - Completamos o patch do Unreal hoje, mas ficou grande demais.
Mike - OK... então por que não lançam um novo jogo?

**Silêncio brutal por 10 segundos**

John - Como é que é?
Mike - Eu disse: lançam um novo jogo. Vejam só: perdemos horas e mais horas fazendo o maldito patch e este acabou ficando grande demais. Temos que lançar ele de alguma forma, então por que não lançar um novo jogo, colocar um nome sem grandes alterações, mas que dá pra reconhecer que é Unreal e encher o cu dos nossos chefes de dolares?
Clyde - Você quer dizer... lançar Unreal 2?
Mike - Se vai ser o 2 fica a cargo de vocês. Eu acho que deveria ser um jogo totalmente diferente, mas que dê pra reconhecer que seja baseado no velho Unreal.
John - ...mas que idéia...
Clyde - ...RÍDICULA!
Mike - ...
Clyde - VOCÊ É BURRO PRA CARALHO, MIKE! HAHAHAHA. VOCÊ ACHA MESMO QUE É SÓ CRIAR UM NOVO JOGO QUE NÃO MUDE PORRA NENHUMA E TODO MUNDO VAI COMPRAR COMO PIRIGUETES COMPRAM INGRESSO DE SHOW DE PAGODE? SE MATE, NAMORAL!
John - Sinceramente, Mike... você é filho de Peter (boss) ou algo assim? Você sempre tem idéias fudidas pra desgraça aqui. Nem sei como você dirige. Provavelmente pagou a Detran para passar no teste.

PS2: Sim, não há Detran nos states, é outra organização, mas serve pra você entender.

Mike - ...²
Mike - OK, não tá mais aqui quem falou.

**Mike sai de fininho**

1 MÊS DEPOIS - Lançado Unreal Tournament

Mike - Ei, caras.
John e Clyde - Fala, jumento.
Mike - Vem cá, esse Unreal Tournament que foi lançado foi feito com nosso patch, né?
John - É.
Mike - E tá fazendo o maior sucesso.
Clyde - É.
Mike - Tiveram uma idéia parecida com a minha, né?
John - Bom... se "parecida" para você significa "nada a ver", sim.
Mike - Porra, como assim "nada a ver"? Tá praticamente igu...
Clyde - Mike, entenda de uma vez: pessoas como você são tão burras que dizem que maracujá é laranja. Nossa idéia NÃO TEVE nada a ver com a sua GRANDE e ESPLÊNDIDA idéia. Aqui tem um dicionário (dá o dicionário pra Mike) caso você queira saber o que significa "esplêndida". Na dúvida você pode ver o que significa "grande" também.
John - Sim, procure o significado de "ironia" também, porque foi dessa forma que Clyde falou.
Mike - ...
Mike - Vão se fuder seus filodaputas, namoral.
John - Pegou ar.
Clyde - É esse o argumento de pessoas desprovidas de inteligência: xingamentos.
Mike - QUÊ? VOCÊS COPIAM A PORRA DA MINHA ID...
John - Viu só como você distorce as coisas? Primeiro nossa idéia foi parecida, depois se tornou praticamente igual. Agora já se tornou cópia.
Mike - SEMPRE FOI UMA CÓPIA, VOCÊS QUE ESTÃO SENDO CARAS DE PAU E DIZENDO QUE NÃO COPIARAM A DESGRAÇA DA MINHA IDÉIA!
Clyde - Pelo visto você além de burro é esquizofrênico. Pare de viver na porra do seu matrix e caia na real: you suck.
Mike - Vão tomar nos seus respectivos cus, grato.
John - Yeah, whatever.

O resto da conversa vocês podem imaginar e provavelmente não conseguirei enrolar vocês alongando o post dessa forma por muito tempo.

Campers. Odeio campers. Matem todos eles... e de hammer.

Sendo idéia do asno do Mike ou cópia dos descarados John e Clyde, nunca a Epic foi tão feliz fazendo algo.

Unreal Tournament foi lançado no final de 1999, junto com Quake 3. Era possível ver em revistas da época análises sobre os dois jogos em uma edição só. Unreal 1 foi uma novidade, mas Quake 2 acabou sendo superior economicamente falando. E UT?

Não havia grandes filas para comprar UT. Quem nunca tinha jogado nenhum dos jogos investiu de início em Quake 3, afinal... era Quake, oras bolas.

O sucesso de UT começou nas revistas gamers: de início os fãs bitolados de Quake (me refiro aos bitolados e não a todos. Se a carapuça serviu, lamento) diziam que UT não era nada mais que "overrated" (traduzindo pra português ficaria algo como "avaliado com pouca crítica" ou "nota alta demais"). Porém quando até as revistas mais críticas davam notas como A+, 5/5, 96/100 provavelmente pensaram: "alguma coisa de especial esse jogo tem".

Então de início Unreal Tournament era como uma segunda compra (depois de Quake 3) não demorou a se tornar uma compra obrigatória (junto com o Q3) e logo se tornou preferencial.

-PEGA ELE, PORRA! ELE TÁ FUGINDO COM A NOSSA BANDEIRA!
-NÃO SE PREOCUPEM! UTILIZAREI BIO RIFLE, A MELHOR ARMA DO JOGO, PARA MATÁ-LO!


A primeira vantagem que Unreal Tournament tinha em relação ao rival da iD era a leveza: enquanto Quake 3 obrigava placas de vídeo com suporte a OpenGL (que na época eram caríssimas. Acredite se quiser), UT pedia um mínimo de 1 Mb de vídeo, o que qualquer um que comprasse um PC de 2 anos atrás teria. Acha que não é nada demais? OK, cite um jogo "pop" atual que roda facilmente em um PC do início de 2007 com uma GeForce FX5200. Foi exatamente isso que a Epic fez: jogo em que você não precisasse gastar fortunas para poder apreciá-lo.

A segunda vantagem era a engine gráfica: claro que em um PC de 1997 UT nunca rodaria melhor que Quake, mas em um PC de 1997 Q3 dificilmente rodaria (a não ser que o PC tivesse um upgrade). Porém em um PC de 1999, você poderia apreciar com louvor a beleza de UT que, a depender das configurações gráficas, ficava superior ao Q3.

A terceira vantagem era o single player. Apesar de UT e Q3 terem o mesmo estilo de Single Player (várias partidas com bots), os bots de UT eram fodásticamente mais inteligentes. Muitos costumam dizer (me incluindo) que tais bots são os melhores criados até hoje no quesito AI (ou IA, como preferir). Se você joga no Novice, os bots serão burros, te dando muitas chances, mas a cada aumentada de nível (são 8 níveis de dificuldade pra escolher. Nunca vi um jogo com tanta variação, nem mesmo a edição CD de Corridor 7) a situação complica mais e você provavelmente será muito humilhado com os bots rindo da sua cara por um bom tempo até acostumar com a dificuldade.

Sim, eles realmente riem da sua cara com mensagens aleatórias gravadas como: "Die, bitch!" e "You suck!".

FFFFFFFFFUUUUUUUUUUUUUUUUUUU-

A trilha sonora é incomparável. Se Unreal 1 tinha uma trilha mais... digamos, "medieval", UT mudou isso drásticamente colocando músicas no melhor estilo techno e trance. É simplesmente incrível como cada fase tem uma música diferente e tal música combina perfeitamente. A repetição de músicas existe, mas é variado o bastante para você não sentir. Os efeitos sonoros? Tremendamente bem feitos.

Já o multiplayer... sim, o multiplayer. UT foi criado pensando no multiplayer e este não podia ser simplesmente deixado para lá. Posso definí-lo em 3 palavras repetidas e exclamativas:

FODA! FODA! FODA!

Você achou que o Monster Kill embutido descaradamente no CS veio de onde?

Até hoje UT tem um dos melhores multiplayers existentes independente do jogo, ano e gênero. Não importa se você está no Brasil e joga com alguém do Japão. Sim, o lag irá existir, mas ele não ficará variando incessantemente e nem perderá dados (a não ser que a conexão do criador, seja do japonês ou do brasileiro, esteja ruim ou SEJA ruim). O costume acaba vindo muito mais rápido com essa imensa vantagem.

Não é o suficiente? Bem, existe um mod chamado ZeroPing que faz a sniper, enforcer e shock atirarem no mesmo momento independente de lag. O jogo irá reconhecer depois o tiro, mas será reconhecido exatamente onde você atirou. É uma mãozona na roda para jogar em servers de qualquer lugar do mundo. Isso foi adotado apenas recentemente em multiplayers como no Call of Duty (pelo que eu saiba. Capaz de ter mais tempo, mas PRÉ-UT eu nunca tinha visto).

Aliás, mods é uma das coisas que mais prolongaram a vida de UT que em dezembro fará uma década de vida. Existem mods de tudo quanto é coisa. Provavelmente o mais famoso deles seja o Tactical Ops. Caso você não conheça, Tactical Ops é pro UT o que Counter Strike é pra Half-life.

Quem não vive perigosamente não sabe o que significa viver.

Existem mods de tudo quanto é tipo: mudam a ordem das armas, mudam o estilo de jogo, mudam a gravidade, mudam a força das armas, mudam o fire rate... qualquer coisa que você imaginar é possível de achar com uma breve procura no google.

Caso tal coisa impressionantemente não exista, você pode modificar utilizando o Unreal Script. Sim, requer aprender uma nova linguagem e requer conhecimento de programação, mas com dedicação (coisa que não tenho. Os 2 meses sem posts provaram isso) dá para fazer qualquer coisa, mas QUALQUER COISA mesmo.

Quer mais? UT tem um criador de fases! O Unreal Editor!

CRIADOR DE MAPAS! ROFL

Quer mais ainda? É um editor fácil de mexer!

Quer mais ainda??? Você acha tutoriais em diversas línguas (incluindo português) espalhados pela net facilmente.

Mas mesmo sem fazer nenhuma modificação nem saber criar mapas, o UT conta com 6 modos de jogo diferentes, quase meia centena (ou mais) de mapas, 10 armas diferentes e vários mods já embutidos (que inclui baixa gravidade, arena de uma só arma e etc).

É fantástico a variação de coisas disponíveis em UT!

Eu poderia ficar falando sobre o clássico UT pelo resto da minha vida. Continuarei impressionado como UT é tão bom mesmo com o passar dos anos.

Um FPS sofre com o tempo, mas Unreal Tournament está aguentando muito bem. Até quando?

Bom, se depender do mercado atual de games...

FOREVER!

Boom!

Avaliação técnica das categorias:

Gráficos:
Excepcionais para sua época e a engine era fantástica. Era possível de jogar Unreal Tournament com bons gráficos tendo apenas um computador razoável.
Avaliação: 9,5

Artístico:
Futurístico e armamento surreal, mas não chega a ser artístico
Avaliação: NA (Não aplicável)

Diversão:
Provavelmente um dos jogos mais divertidos de todos os tempos. Som, multiplayer e jogabilidade ajudaram bastante.
Avaliação: 10

Replay:
Excelente multiplayer, várias fases a sua escolha, CRIADOR DE MAPAS (!), bots configuráveis e a fácil criação de mod tornaram Unreal Tournament praticamente um jogo eterno para quem sabe o quê e onde procurar por add-ons.
Avaliação: 10

Jogabilidade:
Fácil, configurável, rápida e com limitações imperceptíveis. "Perfeita" é pouco pra se dizer.
Avaliação: 10

Dificuldade:
Nas menores dificuldades os bots de UT demonstram algumas burradas, mas isto é compensado nas maiores dificuldades, que por muito tempo foram ditas como "verdadeira Inteligência Artificial".
Avaliação: 9,0

Diversidade:
Como já dito: criador de mapas, bots configuráveis e com alguma noção de programação dá para criar mods, sons, modos de jogo e até mesmo armas. Não tem como ser mais diversificado que isso.
Avaliação: 10

Som:
Trilha sonora fantástica e empolgante, efeitos sonoros de qualidade e provocações como "Die, Bitch!" e "You suck?"? Awesome!
Avaliação: 10

Multiplayer:
Uma verdadeira inovação na época. Se Quake 3 praticamente "forçava" a popularização do multiplayer, UT foi mais competente e fez isso da melhor forma: vendendo um produto melhor e multifuncional.
Avaliação: 10

Geral: "Fantástico" é pouco para classificar Unreal Tournament. Sem dúvida um dos melhores jogos da história!

Desbancar Quake é para poucos, e a Epic fez isso com estilo no "patch de Unreal".

Se não jogou, jogue hoje, amanhã, depois de amanhã... eternamente se possível! Poucos jogos merecem tanto.

Avaliação Final: 9,8 / 10 (Incrível)

Medalha de ourinho pro melhor joguinho ever!

Versão PlayStation 2

Essa é a capa americana e quanto a európeia?

Americanos, desistam de modificar capas. Vocês não prestam para isso.

Muitos talvez nem façam idéia, mas em 2000 (um pouco depois do lançamento desse VG da Sony) Unreal Tournament foi portado para PS2.

Nessa época UT já estava com sua fama feita no PC e foi bem recebido pelos donos do novo VG da Sony.

Não é tão diferente. Ponto positivo... ?

E era realmente bom?

Não prolongarei isso. Veja no "resumão" abaixo:

Avaliação técnica das categorias:

Gráficos:
Parecidos com a versão PC visualmente falando, mas uma engine completamente irreconhecível que causava lags contínuos e loadings várias vezes irritantes.
Avaliação: 7,5

Artístico:
Nesse ponto não há diferença com a versão PC.
Avaliação: NA (Não Aplicável)

Diversão:
Unreal Tournament é Unreal Tournament. Por mais inferior que a versão de PlayStation 2 tenha se saído, ainda é um jogo puta divertido. Multiplayer Split Screen com 4 jogadores é meio bagunçado, mas continua divertido do mesmo jeito.
Avaliação: 8,5

Replay:
Nada de criador de mapas, nada de bots configuráveis, nada de bonus packs, nada de multiplayer online. O fator replay da versão PS2 resume-se a 10 fases e 3 modos diferentes no modo split screen (e todas as fases em system link. Prefiro dois PCs em rede se for esse o caso).
Avaliação: 4,5

Jogabilidade:
Salva por uma mira semi-automática que nos jogos multiplayer não define habilidade. Difícil de acostumar e pouco configurável. Absolutamente nada de especial.
Avaliação: 7,0

Dificuldade:
Apesar de ter menos opções de escolha de níveis de dificuldades e bots não configuráveis, é um dos pontos que herdou bem da versão PC. Sem a mira semi-automática seria impossível de vencer nas 2 últimas dificuldades que são muito parecidas com as de mesmo nome na versão PC.
Avaliação: 8,5

Diversidade:
A diversidade de UT pra PS2 resume-se em escolher diferentes tipos de personagens e umas 2 dezenas de mapas. No número de armas, não é tão variado assim.
Avaliação: 7,0

Som:
Boa parte das músicas e provocações permaneceram. Os efeitos sonoros continuam de qualidade. Nisso não decepcionou.
Avaliação: 9,5

Multiplayer:
A falta de multiplayer online é compensada com um multiplayer split screen e um system link. Não chega a ser tão FODÁSTICA quanto a online da versão PC, mas tem suas vantagens.
Avaliação: 8,0

Nada de mais screens de oitava categoria de vídeos do youtube sem High Quality! :D

Geral: O port de PS2 de Unreal Tournament não chega a ser um desastre, mas o futuro do PS2 provou que era possível fazer algo muito melhor.

Como a versão PC é fácil de ser encontrada e jogada, a versão PS2 se torna apenas um port curioso e/ou apenas para fãs.

Avaliação Final: 7,5 / 10 (Bom)

You have failed, PS2 port.

Versão Dreamcast

Uma das piores capas ever. Não estou sendo irônico.

Tudo que sei dessa versão é que saiu em uma data bem próxima da de PlayStation 2.

Dizem que a versão DC é tão boa, mas tão boa que é quase comparada como "bom substituto" a versão PC.

Se é verdade? Quando eu comprar um Dreamcast eu lhe digo!

Inclusive planejo fazer uma campanha de me ajudarem a comprar um. É tão barato (30 dolares), mas nunca sobra dinheiro :(

I hate my life sometimes.

E não me venha com emuladores. Pode até rodar bem, mas existem quesitos (a.k.a. Jogabilidade) que só saberei jogando em um real dreamcast.

Além de que eu não tenho o jogo (não o do Dreamcast), logo baixar a rom seria ilegal.

Você está tentando me convencer a realizar um ato ilegal?

Como você consegue dormir a noite??

VICTORY IS MINE²!

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Sim, I'm back e aqui termino mais um post!

O próximo jogo que falarei é um que se tornou uma exceção em relação aos jogos mais novos: Fallout 3.

O futuro pode ser mais assustador do que é previsto.

Posso dizer de início que F3 é no mínimo histórico.

Até breve (realmente breve se Deus quiser).

o/